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" A obesidade infantil aumentou cinco vezes nos últimos 20 anos no Brasil, acusa
a nutricionista Sylvia Elisabeth Sanner, de São Paulo. Entre as principais
consequências, ela cita aumento de casos de diabetes e problemas cardiovasculares, além
do aumento dos níveis de colesterol e triglicérides. De acordo com o
médico-nutricionista Fábio Ancona Lopez, vice-presidente da Sociedade de Pediatria de
São Paulo, a obesidade infantil já atinge cerca de 10% das crianças brasileiras.
Independente das cifras, o médico argentino Júlio Ribeiro afirma, categórico, que a
obesidade é uma das piores aquisições da civilização".
O Que é Obesidade
A obesidade é uma enfermidade crônica que se acompanha de múltiplas complicações,
caracterizada pela acumulação excessiva de gordura em uma magnitude tal que compromete a
saúde, explica o Consenso Latino Americano em Obesidade. Entre as complicações mais
comuns está o diabete mellitus, a hipertensão arterial, as dislipidemias, as
alterações osteomusculares e o incremento da incidência de alguns tipos de carcinoma e
dos índices de mortalidade.
A obesidade é ainda o resultado de ingerir mais energia que a necessária. Não há
dúvidas que este consumo excessivo pode iniciar-se em fases muito remotas da vida, nas
quais as influências culturais e os hábitos familiares possuem um papel fundamental. Por
isso dizemos que a obesidade possui fatores de caráter múltiplo, tais como os
genéticos, psicosociais, cultural-nutricionais, metabólicos e endócrinos. A obesidade,
portanto, é gerada pela interação entre fatores genéticos e culturais, assim como
familiares.
Ainda de acordo com o Consenso, existe uma clara tendência entre os membros de uma mesma
família possuírem um índice de massa corporal (IMC) similar. São várias as
publicações científicas que demonstraram uma correlação entre o IMC de pais e filhos,
o que sugere que, provavelmente, tanto os genes como um ambiente familiar compartilhado,
contribuem ao desenvolvimento da obesidade.
Influência do Patrimônio Genético
De acordo com o Consenso, a variedade biológica das pessoas com relação ao
armazenamento do excesso de energia ingerida é muito grande. Este fato está
estreitamente relacionado com a suscetibilidade individual e seu patrimônio genético.
Com base nos estudos de epidemiologia molecular, é possível afirmar que o número de
genes associados ou relacionados com a obesidade gire em torno de 20.
Em função disso, algumas pessoas nunca chegarão a ter sobrepeso ou obesidade, outras
podem aumentar de peso na medida que aumentam de idade, e outras ainda podem iniciar o
aumento de peso desde a infância e mantê-lo em idades posteriores.
Estudos citados pela Profa. Marília, publicados pelo International Journal of Obesity em
1988, envolvendo 1698 pessoas de 409 famílias diferentes, concluíram que a
participação genética na situação de obesidade chegou a 25% dos casos e variou até
30%, quando analisada a distribuição andróide de gordura.
Outras análises estatísticas confiáveis confirmaram que 25% da variação
transmissível total é atribuída ao fator genético, e atribuíram ainda 30% à
transmissão cultural e 45% a outros fatores ambientais não transmissíveis. Ou seja, a
interação genético-ambiental é a que promove o desenvolvimento da obesidade no
indivíduo.
Portanto, acreditam os médicos e especialistas de diversas áreas participantes do
Consenso, é possível reduzir a influência da suscetibilidade genética efetuando-se
modificações na cultura alimentar familiar e também da população como um todo,
através de programas de prevenção e educação.
Fatores Psicológicos
Também Influem na Obesidade
Também se leva em conta a influência das desordens emocionais e dos fatores
psicológicos na prevalência da obesidade. De acordo com alguns autores da psicologia,
citados pelo psicólogo Fernando Falabella Tavares de Lima em artigo publicado no site
Bibliomed, do grupo eHealth Latin America, mecanismos psíquicos de fixação oral,
regressão oral e supervalorização dos alimentos são de grande impacto na forma como as
pessoas desenvolvem hábitos alimentares. É comum, por exemplo, que uma história passada
de depreciação da imagem corporal e insuficiente condicionamento primitivo do controle
do apetite leve aos transtornos alimentares, tais como a bulimia, a anorexia e também a
obesidade.
No entanto, além das influências genéticas, psicológicas e familiares, o fenômeno
migratório do campo para a cidade, característica das mudanças ambientais mais
importantes deste século na América Latina, foi dos fatores mais importantes para o
incremento dos índices de obesidade. Acrescentou-se nos hábitos de vida o sedentarismo e
o consumo de alimentos processados com maior conteúdo de gorduras, carboidratos e menor
aporte de fibra. Os aspectos sociais da obesidade são abordados nesta reportagem mais à
frente.
A Obesidade na Infância
Segundo o Manual de Psiquiatria Infantil, de 1983, uma criança é considerada obesa
quando ultrapassa em 15% o peso médio correspondente à sua idade, desde que o excesso de
peso corresponda ao acúmulo de lipídios, fato que pode ser avaliado pela espessura da
prega cutânea. No entanto, não é fácil estabelecer parâmetros que definam, com
precisão, o limite entre peso normal, sobrepeso e obesidade.
De acordo com a professora Marília de Brito Gomes, da Universidade Estadual do Rio de
Janeiro (UERJ), não há como separar o termo obesidade de excesso de gordura corporal.
"Admite-se que para a raça humana, a percentagem de gordura corporal situe-se entre
15 e 18% para o sexo masculino e entre 20 e 25% para o sexo feminino. Podem ser
considerados obesos os homens com percentual superior a 25% e as mulheres com mais de
30%".
Desnutrição
Intrauterina Pode Favorecer Obesidade na Infância e Vida Adulta
Há ainda o fator da desnutrição intrauterina, que pode predispor a criança à
obesidade. De acordo com estudos apresentados no Consenso Latino Americano para Obesidade,
quando existe desnutrição intrauterina, sobretudo a partir da 30ª semana de gestação,
e até que a criança cumpra um ano de idade, se produz um aumento da sensibilidade para a
proliferação de adipositos.
Se estas crianças recebem um aporte maior que o necessário da etapa pós-natal e
principalmente durante os dois primeiros anos de vida, desenvolvem obesidade com maior
facilidade, diz o estudo, aparentemente devido a modificações dos centros reguladores do
apetite, situados no sistema nervoso central. Outras pesquisas projetam que estas
crianças, ao crescer, apresentarão maior incidência de resistência à insulina,
diabetes mellitus tipo II, hipertensão arterial e enfermidade coronária. Estas
condições se evitam se não for favorecida a dita sobrenutrição pós-natal.
Acompanhamento Alimentar na Infância
Visando a prevenção do aumento da população obesa no país, é essencial que se tome
por ponto de partida o acompanhamento alimentar rigoroso na infância, mesmo desde o
nascimento. Segundo a nutricionista com consultório em São Paulo, Sylvia Elisabeth
Sanner, a obesidade infantil está relacionada, logo na primeira infância, com o desmame
precoce e a utilização de farinhas para "engrossar" o leite das mamadeiras.
Diferentemente do leite materno, o leite de vaca usado na mamadeira contém sódio e
gordura já em excesso. É recomendável, portanto, que o recém-nascido tome o leite
materno até, no mínimo, o sexto mês.
Outro fator, apontado pela Dra. Sylvia, é o aumento do consumo, por parte das crianças,
de alimentos industrializados do tipo "junck food", como, por exemplo,
salgadinhos em pacote, que possuem elevados teores de sal, colesterol e calorias. Da mesma
forma, o aumento do consumo de "fast food" influencia significativamente o
crescente consumo de alimentos gordurosos, como maionese e batatas fritas.
O fato das crianças acostumarem-se com o sabor doce logo nos primeiros meses de vida,
quando muitas mães acrescentam açúcar às mamadeiras de leite, também contribuiu para
o elevado consumo de açúcar entre as crianças, sendo um dos motivos da obesidade
infantil, na avaliação da especialista.
Além disso, ela ressalta, o sedentarismo, devido a muitas horas na frente da televisão,
também tem grande influência, pois a diminuição da atividade física leva ao menor
gasto energético.
A nutricionista não deixou de ressaltar o papel nocivo da propaganda a que as crianças
são submetidas, com todo o apelo publicitário para que consumam doces e outros alimentos
de alto valor energético, mas que fornecem poucos micronutrientes como vitaminas e
minerais, essenciais para a boa saúde.
A Dra. Sylvia levou em conta ainda, em entrevista exclusiva, a falta de informações
sobre alimentação saudável e equilibrada. "O grau de instrução da mãe é
relevante como indicador da qualidade de alimentação da criança", avaliou.
Prevenção da Obesidade Infantil
Para a Dra. Sylvia, é importante que as crianças, já a partir dos 4 ou 6 meses de vida,
tenha uma dieta variada, colorida, que possua sabores e texturas diferentes, uma vez que
os seus hábitos alimentares serão formados ainda nos seus primeiros anos. Ela recomenda
que os horários das refeições sejam bem estabelecidos e que se evite longos períodos
sem alimentação. "Nos intervalos das refeições principais devem ser incluídos
lanches que podem conter, por exemplo, leite, frutas e pão, ou cereais", ensina.
De acordo com a nutricionista, para que a criança tenha uma alimentação equilibrada, é
recomendável que consuma, pelo menos, um alimento de cada um dos três grupos abaixo, em
cada refeição:
- Reguladores: frutas, verduras e legumes. São as fontes de vitaminas, minerais e fibras;
- Energéticos: cereais, pães, macarrão, batata, mandioca, farinhas, etc. Estes são as
fontes de carboidrato, que fornecem energia ao organismo.
- Construtores: são ricos em proteínas, cálcio e ferro e compreendem as carnes de vaca
e frango, peixes, ovos, leite e derivados e as leguminosas como os feijões, ervilha,
lentilha, grão-de-bico, soja, etc.
Além disso, a nutricionista Sylvia recomenda que se aumente o nível de atividade física
da criança, que se diminua os alimentos gordurosos, excluindo as frituras do seu
cardápio e utilizando pouco óleo na preparação dos alimentos. Ela acrescenta ainda que
se substitua os refrescos artificiais e os refrigerantes por sucos naturais de frutas,
além de diminuir o consumo de doces e açúcar e dos alimentos de "fast food" e
"junck food", dando sempre preferência aos alimentos frescos e naturais.
Pesquisas demonstraram que é importante que o teor de gordura nunca ultrapasse 25% do
total da alimentação da criança.
Em crianças que já sofrem com a obesidade, sugere-se uma educação nutricional, e não
uma dieta, para que os resultados sejam de longo prazo. Do mesmo modo, é importante que a
família também siga as mesmas normas alimentares, e que não se utilize o alimento como
prêmio ou punição na educação da criança. De acordo com estudos sobre o assunto, 20%
das crianças têm sucesso no tratamento da obesidade. O Dr. Fábio Ancona Lopez,
vice-presidente da Sociedade de Pediatria de São Paulo, chegou a afirmar que as chances
de vencer a obesidade diminuem à medida que o problema persiste na adolescência e na
fase adulta, chegando a diminuir em 80% para quem é adulto. O alerta do pediatra serve
para que a obesidade seja identificada e que a criança seja encaminhada para tratamento o
mais rápido possível.
Uma Conta Cara
Com base no cardápio básico sugerido pela Dra. Sylvia, chegamos a uma lista de compras
mensal de produtos normalmente considerados como baratos, como banana, laranja, maçã,
arroz, feijão, macarrão, frango, pão, leite, alface, tomate, cenoura, cebola, batata,
margarina, sal e óleo. No Pão de Açúcar, tradicional rede brasileira de supermercados,
esta compra básica, em quantidades que serviriam a apenas uma criança no período de um
mês, custaria R$ 104,48, equivalente a pouco mais de 2/3 do salário mínimo.
Nesta conta, os alimentos reguladores da lista, banana, laranja, maçã, tomate, cebola,
cenoura e alface, correspondem a 41,23%, ao passo que os energéticos, compostos pelo
pão, arroz, batata e macarrão, correspondem a 19,41% e os construtores, que incluem o
leite, o frango e o feijão, levam 39,96%. É natural que em uma família que viva com um
salário mínimo de R$ 151,00, para alimentar em média quatro pessoas, priorize-se o
grupo alimentar mais barato, ou seja, o dos energéticos. Coincidentemente, é também o
grupo mais calórico.
Os
Índices da Obesidade Relacionam-se Com a Pobreza das Populações, Mas Também Com o Seu Avanço
na Distribuição de Alimentos
A obesidade tomou proporções epidêmicas. A conclusão é unânime entre os estudiosos
do tema. No último Congresso da Sociedade Internacional para o estudo da Obesidade
(IASO), em Paris, durante o Simpósio Latino-americano de 10 de setembro de 1998, se
apresentaram cifras bastante contundentes: somente no Brasil houve um crescimento da
prevalência de sobrepeso e obesidade de 53% ao comparar os censos dos anos 74/75 com o de
89. Ao continuar neste ritmo, todos os brasileiros serão obesos na primeira metade do
terceiro milênio. Ao contrário do que se poderia pensar, o crescimento epidêmico é
predominante nas classes menos favorecidas.
Segundo o Consenso Latino-Americano em Obesidade, estudos epidemiológicos em populações
latino-americanas têm relatado dados alarmantes: na mesma medida em que se consegue
erradicar a miséria entre as camadas mais pobres da população, a obesidade sobrepõe-se
como um problema mais freqüente e ainda mais grave que a desnutrição. "É o
fenômeno da transição nutricional, que sobrecarrega nosso sistema de saúde com uma
demanda crescente de atendimento a doenças crônicas relacionadas com a obesidade",
informa o relatório, que estima que 200 mil pessoas morram anualmente em decorrência
destas complicações na América Latina.
O documento, produzido pelo trabalho conjunto de dezenas de especialistas de 12 países
latino-americanos, das áreas de Medicina, Nutrição, Psicologia e Educação Física,
acusa, no entanto, que o tratamento da obesidade continua produzindo resultados
insatisfatórios, em função de estratégias equivocadas e pelo mau uso dos recursos
terapêuticos disponíveis. A tendência à obesidade, aliada ao progresso, se observa
tanto em países tecnologicamente desenvolvidos, como os Estados Unidos, como nos menos
desenvolvidos.
O médico argentino Júlio Monteiro, presidente da Federação Latino-Americana de
Sociedades de Obesidade, a FLASO, em entrevista à revista da ABESO (Associação
Brasileira para Estudo da Obesidade) também salienta a associação da obesidade com a
pobreza na América Latina: "A doença nunca se relaciona com a miséria",
alerta o estudioso, "porque, neste caso não há possibilidades de compra de
alimentos de nenhum tipo". Ele considera que há obesos por ignorância e outros por
estilo de vida, o que torna as estatísticas contraditórias. "De qualquer maneira,
creio que o Brasil tenha as melhores estatísticas, com um índice de obesidade e excesso
de peso em torno de 40% da população", declara. Ele acredita que a obesidade é uma
das piores aquisições da civilização.
O médico, ex-presidente da Sociedade Argentina de Estudos de Obesidade, pensa que os
Estados Unidos são o país que mais investe na pesquisa da obesidade, até porque o
problema lá é muito grave. "A alimentação dos americanos é capaz de permitir o
desenvolvimento de fatores genéticos da obesidade", pondera, acrescentando um dado
alarmante: se o curso do avanço da obesidade nos EUA não for alterado, em 230 anos toda
a sua população será obesa. "Se pensarmos bem, em termos históricos, 230 anos
não é tanto", disse ele à revista da Abeso.
O professor João Régis Ivar Carneiro, da Seção de Diabetes e Metabologia da Faculdade
de Ciências Médicas, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), concorda com o
colega argentino, citando o economista John Kenneth Gailbraith, que, em 1958, escreveu em
seu livro The Affluent Society que nos Estados Unidos morrem mais pessoas por excesso do
que por falta de comida. "É inadmissível a extrapolação desta observação para a
realidade vigente nos países subdesenvolvidos", diz.
De acordo com a nutricionista Sylvia, entrevistada para esta reportagem, não é de se
admirar que também entre as faixas de baixa renda a obesidade seja um problema grave.
"Mesmo entre a população de baixa renda há o consumo de refrigerantes, salgadinhos
e alimentos gordurosos". No entanto, ela acredita que "esta população pode
utilizar melhor o dinheiro que dispõe para a compra de alimentos, substituindo os
refrigerantes por sucos de frutas, diminuindo o consumo de gordura, indo à feira livre no
final, quando os preços das verduras, legumes e frutas estão mais baixos". É uma
questão de educação alimentar, tarefa que começa a tornar-se de saúde pública.
Existem alternativas, segundo a Dra. Sylvia, para que as famílias de baixo poder
aquisitivo façam refeições nutritivas e de teor calórico menos elevado. "Muitas
vezes as folhas de cenoura, beterraba, brócolis e outras são dadas de graça pelos
feirantes. Estas são excelentes fontes de vitaminas e minerais, podendo ser refogadas ou
utilizadas em sopas e outras preparações", ensina, acrescentando que "É
possível ter uma alimentação equilibrada gastando-se pouco dinheiro, como neste exemplo
de refeição: Arroz, Feijão, Salada de Alface e Tomate e Laranja".
Conclusões do Consenso Latino
Americano
Algumas foram as conclusões a que chegaram os estudiosos que formularam o Consenso Latino
Americano para a Obesidade. Em especial, após identificarem a grave situação existente,
algumas etapas de intervenção foram definidas: primordialmente, pensam os pesquisadores,
é necessário que se tenha uma alimentação saudável mantida através de todo o ciclo
de vida de acordo com os hábitos e costumes e padrões alimentares das populações que
conformam a cultura alimentar dos povos. Para consegui-lo é necessário manter os
princípios de que seja adequada, suficiente, harmônica e que esteja de acordo com as
condições de saúde e nutrição das pessoas e das populações.
Também nesta etapa é necessário que se reintroduza a atividade física regular,
retirada do costume dos povos com o advento de confortos tecnológicos crescentes. O
documento indica ainda a revisão dos currículos escolares para que incluam classes de
educação física com uma freqüência de pelo menos três vezes por semana. Em destaque,
o documento aponta a necessidade da educação permanente e sistemática em nutrição,
peso saudável, sobrepeso e obesidade a profissionais de saúde e outras disciplinas.
Uma etapa seguinte seria a de prevenção global, onde se introduziriam as mesmas ações
citadas anteriormente, mas com amplitude para toda a população, independente das
características de peso que tenham. Aí se inclui a formulação de políticas
governamentais que guiem e orientem o manejo da situação no nível individual e também
no coletivo. Para isso, calculam os estudiosos, requere-se a participação da Indústria
Alimentícia, Farmacêutica, ONGs, entidades privadas, instituições acadêmicas,
associações científicas e profissionais, grupos organizados da comunidade e pacientes.
Chama-se a atenção, em especial, para a importância da indústria alimentícia e dos
meios de comunicação em relação à informação que proporcionam sobre temas de saúde
e nutrição. Aí entra também a rotulação dos valores nutricionais dos alimentos.
Também devem ser realizadas atividades de prevenção a grupos específicos e de alto
risco.
Copyright © 2001 eHealth Latin America
06 de Fevereiro de 2001