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Foi apresentado um estudo das Sete Nações que mostrava que os indivíduos que viviam na área mediterrânica eram menos afetados por doenças coronárias.

 

Na mesma década, constatou-se, ainda, que era a população de Creta (Grécia) que apresentava uma maior esperança de vida relativamente a outros povos. Isto porque a respectiva alimentação, típica, era baseada na chamada dieta mediterrânica. Este tipo de alimentação foi, aliás, adotado pelos portugueses durante muito tempo, mas tais hábitos alimentares têm sido esquecidos desde os anos 60. Atualmente, começou-se a falar de uma forma mais regular da chamada dieta do Mediterrâneo.

 

Esta dieta é, essencialmente, baseada no conjunto de variantes da alimentação tradicional espanhola, portuguesa, grega, marroquina, turca, do sul de França e do sul de Itália.

 

Trata-se de uma dieta equilibrada, em que estão inseridos todos os grupos alimentares – proteínas, carboidratos, gorduras, legumes e frutas –, sendo o azeite a gordura mais usada, Quando a dieta mediterrânica foi descoberta, o açúcar e a carne eram pouco consumidos, em comparação com os legumes, a fruta e carboidratos. Mas, como se sabe, as populações nessa época não tinham uma vida sedentária e, atualmente, a dieta tem de ser adaptada ao sedentarismo, pois, se for seguida como outrora, as pessoas podem engordar. Deste modo, foi concebida uma nova versão da dieta mediterrânica, mais adequada ao estilo de vida atual. A redução dos carboidratos no programa da dieta mediterrânica adaptada aos dias de hoje, sendo mais rica em legumes e frutas. Contudo o pão deve ser integral. Na perspectiva de Virgínia Costa Matos, A dieta mediterrânica é importante na medida em que proporciona um equilíbrio alimentar com fraca incidência nos alimentos que contêm gorduras saturadas, como a manteiga e a carne de vaca, e proporciona ao organismo todos os nutrientes de que necessita para poder funcionar e uma sensação de bem-estar.

 

Por isso é fundamental escolher os alimentos e, sobretudo, a combinação destes, que deve ser feita para cada pessoa. Para quem deseja emagrecer, a dieta mediterrânica resulta numa boa opção. No entanto, alguns nutricionistas advertem que, além de ser essencial selecionar os alimentos, é imprescindível que as pessoas que desejam emagrecer recorram a um especialista para se certificarem de que aquilo que fazem é correto e para terem maiores possibilidades de sucesso.

Eis alguns alimentos usados nos pratos da dieta mediterrânica: Proteínas: peixe, carne, leite, iogurte, queijos magros. Hidratos de carbono: pão, de preferência de farinha de mistura (integral) ou tostas. Legumes: feijão verde, couve-flor, beterraba, nabo, tomate, alface, cenoura, entre outros. Gordura: azeite. Pratos portugueses de dieta mediterrânica:

  • Sardinhas com batata e salada.
  • Feijoada com pouca carne.
  • Caldeirada de peixe com bastantes legumes.

Por Arilson Soares

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